Post 2 in 1 de coração aberto

Almoço e receita.

Desde 2ª feira que não têm havido Bentos... Ando sem pachorra e diga-se em boa verdade com alguma (muita) falta de tempo e de vontade.

O que me tem valido tem sido esta massonga para me arrebitar. Boa, rápida, e cheia de hidratozinhos como se quer em alturas em que a vida por vezes nos tenta complicar a mente. 

Há com cada facada que se leva de onde menos se espera que por vezes fico a pensar que não conhecemos ninguém... 

Gosto de ser frontal (por vezes bruta, à bruta), para que ninguém tenha surpresas. Mostro o que sou, e se estou bem, toda a gente percebe, se estou mal, por vezes a coisa complica-se com o mau feitio... Mas, e há sempre um mas, gosto de dizer que sou amiga do meu amigo e aquilo que demonstro é aquilo que sou. Frontal, mas honesta e verdadeira. Perdoem-me os coices que por vezes dou, mas quem me conhece, sabe que é de momento. No minuto a seguir, depois de ter descarregado, já estou pronta para trabalhar, falar, conviver, e dar a camisa quando é preciso. 

Não gosto de pessoas falsas porque não o sou e chocam-me as atitudes de quem acho que é como eu mas que ao virar da esquina me espeta facas em todo o lado. Não gosto de pessoas programadas e de coisas ensaiadas. Gosto da brualidade do momento e da honestidade atroz mesmo que doa. 

Perdoem-me este post que nada tem a ver com o que habitualmente se publica por aqui, mas por vezes faz bem deitar cá para fora o que nos vai na alma. E este blog é uma continuação da minha pessoa. Perdoem-me a frontalidade e a honestidade. Mas, eu sou assim. Profissionalmente e pessoalmente.

E agora a receita. 

É incrivel como ao analisar as receitas do momento se  avaliam estados de alma. É uma receita nada complicada, diria mesmo simples e rápida, como devem ser nestes momentos mais desanimadores da vida.


Um honesto Fusili tricolor 
Serve 4 porções

  • Fusili tricolor talvez 400g
  • água para cozer a massa
  • Sal
  • 4 c.sp. azeitonas pretas fatiadas
  • 1 latinha pequena de ervilhas
  • 1 latinha pequena de milho
  • 300g cogumelos brancos fatiados
  • 200ml de natas com 3 queijos
  • 3 c.sp. de molho pesto
  • azeite q.b.
  • 1c. sb. de massa de alho


Começar por cozer o fusili em água abundante e fervente, temperada de sal e com fio de azeite.
Depois, saltear numa golpada de azeite, a massa de alho e adicionar os cogumelos.
Depois o milho e posteriormente as ervilhas.
Escorrer mal a massa, juntar aos vegetais, e adicionar as natas e o molho pesto.

5 comentários:

Anónimo disse...

Anette,

Se este prato é revelador do estado de alma, então há males que vêm por bem! :D
Ainda não almocei e fiquei a salivar com o resultado do "mau humor"!
Quanto às más acções, ficam para quem as pratica! Como dizia alguém, "quando não restar mais nada, sobram-nos os princípios"!

Ânimo e boas receitas!

ps: a massa é integral?

Inês

Smiley disse...

Tudo o que eu gosto, essa massa tem um aspecto fabuloso!

Rapunzel disse...

Ora Anette, como te compreendo!
Também sou mais de andar aos coices. Faço questão de mostrar ao Mundo inteiro que alguma coisa não está bem. Agora, quando vêm aqueles ratos silenciosos e nos entalam por trás... Não fico furiosa, fico triste :(

Cantinho da Somi disse...

Também sou como tu :) e as vezes levo com cada facada ... mas o que importante mesmo, é que me deito todos os dias com a consciência tranquila e sou feliz assim!
Adorei a tua massa.
Jocas

Marina disse...

Mais vale mostrar o que somos e dormir de consciência tranquila. Não podia deixar de concordar com todos os comentários que aqui estão. O mundo precisa de menos gente cínica e mais gente verdadeira.

Quanto à massinha, nham nham!

Força!